8 de Maio, DIA DO ARTISTA PLÁSTICO

As artes plásticas são uma das formas de o homem eternizar sua singularidade e também de distinguir-se dos outros animais. O artista plástico é, antes de tudo, um sensível. Uma pessoa que usa o desenho, a pintura ou a escultura para expressar seu deslumbramento diante do mundo. Como uma criança, enxerga ou assimila o cotidiano de uma forma diferente, por um outro viés, talvez. Descortina-o mais do que o interpreta. E as impressões do que sua visão vai captando ou descortinando são registradas no tipo de arte com a qual se identifica ou se expressa melhor. O artista plástico, com sua arte, não permite que a luta diária da vida seque em seus olhos a constante surpresa perante a emoção das grandes e das pequenas coisas contidas no universo. Parabéns, artista plástico!

OS PRIMEIROS ARTISTAS

Desde os tempos mais remotos, o homem sentiu uma necessidade de expressar suas idéias ou impressões através de rabiscos ou desenhos. Sabemos que, na Idade da Pedra, o homem já utilizava imagens para registrar seus conhecimentos e ansiedades e a prova disso são os diversos e antigos afrescos encontrados nas cavernas do mundo inteiro. Eles nada mais são do que as primeiras pinturas, as primeiras manifestações do pensamento humano em forma de representação simbólica.

E então nos vem de imediato uma curiosidade: quem ensinou esses homens a desenhar? Quem lhes deu aulas de pintura ou noções de proporção e cor? Seria um impulso? Talvez fosse um impulso de manifestar as sensações do meio que o cercava, o impulso da criação, da expressão. Impulso que, no caso da arte, independe de aprendizado. Percebemos, então, que os primeiros homens eram autodidatas, ao recriarem os temas da natureza e os do dia-a-dia através da pintura.

ARTES PLÁSTICAS

A utilização de componentes visuais ou táteis para expressar o mundo real e o do imaginário é o que se denominaartes plásticas e, naturalmente, aquilo de que se ocupa um artista plástico, ao criar obras pictóricas ou esculturas.

O artista plástico cria desenhos, pinturas, gravuras, colagens e esculturas, fazendo uso do papel, da tinta, do gesso, da argila, da madeira, de metais, de programas de computador ou de qualquer outro material que lhe permita projetar sua criatividade e impressões do mundo do qual faz parte.

Dentro das atuais tecnologias da computação, ele pode ainda se especializar em animação e editoração eletrônica para criar vinhetas para a TV e páginas na internet.

O mercado de trabalho, no entanto, é concorrido e quem chega a se formar em artes plásticas numa faculdade ou universidade vai ter de competir com os que não possuem curso superior.

Uma vez formado, poderá expor suas obras em galerias de arte e museus ou ainda mostrar seu talento ilustrando livros e periódicos ou, se preferir, lecionar para as primeiras séries do ensino fundamental ou em cursos universitários.

Outra alternativa de trabalho seria a de gerenciar acervos e mostras em centros culturais ou fundações.

FORMAÇÃO EM ARTES

O tempo médio de um curso superior em artes plásticas é de quatro anos. As faculdades costumam exigir exames de aptidão aos candidatos e, uma vez selecionados, irão estudar matérias ligadas à área de humanas, como filosofia, estética, sociologia e comunicação, além de história da arte, é claro, com suas inúmeras escolas através do tempo.

Como é de praxe, hoje em dia, na maior parte dos cursos universitários, o aluno terá de apresentar uma monografia final. Não esquecendo que, em se tratando de artes plásticas, as oficinas e os horários dedicados ao trabalho prático serão bem mais importantes e necessários.

É aconselhável ainda uma pós-graduação em artes orientadas para as novas tecnologias de produção de imagens, que dará ao futuro profissional uma maior capacidade e competência para atuar no mercado de multimídia, bastante em alta por conta do aumento do número de sites na internet.

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7 de Maio, DIA DO SILÊNCIO

Silêncio é o eco reflexivo interior, o vôo da solidão gigante, o grito eloqüente no auge da dor, o clamor do oprimido, a expressão criadora do poeta.

O silêncio é a ausência de barulho, sons, vozes e ruídos, segundo a definição de dicionários e enciclopédias. Do ponto de vista da espiritualidade, o silêncio é força e caminho propício à introspeção e à meditação. O silêncio dos imensos desertos, por onde caminham os peregrinos, em busca da fonte inesgotável de paz e harmonia. O silêncio que nos acompanha na intimidade e está conosco no instante final, companheiro e guia no caminho da eternidade. Silêncio é a força misteriosa, repleta de sutilezas e transparências, que nos dá a medida exata da pureza, da humildade, da riqueza interior.

Sem o silêncio a alma fica pequena.

"Há o silêncio manipulador, o silêncio torturante, o silêncio chantagista, o silêncio rancoroso, o silêncio conivente, osilêncio da zombaria, o silêncio imbecil, o silêncio do desprezo. Há pessoas que matam com seu silêncio. Hásilêncios que esmagam a justiça e a bondade, na calada da noite.

O silêncio mais puro é aquele que guarda a confidência. Este silêncio jamais é excessivo. Não se deve apregoar aos quatro ventos o que foi murmurado na intimidade da amizade e do amor.

O silêncio mais sábio é aquele que fazemos diante dos impertinentes, intolerantes e desbocados. É o silêncio do Cristo inocente diante dos acusadores, o silêncio dos espaços infinitos diante da quase infinita capacidade nossa de falar ou escrever sem razão.
Calar da maneira certa é deixar que uma voz mais profunda seja ouvida. A voz severa, a voz serena, a voz suave e firme da verdade."

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5 de Maio, DIA NACIONAL E INTERNACIONAL DAS COMUNICAÇÕES

Para que se tornasse possível a expansão das comunicações e dos meios físicos no Brasil, houve o empenho deCândido Mariano da Silva Rondon, o Marechal Rondon, que era descendente de índios, destacado militar, sertanista e geógrafo brasileiro.

Ao ingressar no exército, ele foi ajudante da Comissão Construtora de Linhas Telegráficas que ligaram Goiás a Mato Grosso. Em 1900, promovido a chefe da Comissão, atravessou mais de 3.500 km de sertão e de florestas inexploradas, levando as linhas do telégrafo até o Acre. Mais de 2.000 km de linhas foram instalados sob seu comando, fato que permitiu que a comunicação atingisse territórios antes isolados. Em homenagem ao seu importante e pioneiro trabalho, o dia de seu nascimento foi declarado Dia das Comunicações.

Hoje, as linhas telegráficas foram substituídas por linhas telefônicas, fibras ópticas e de transmissão de dados. Com esses avanços tecnológicos, as comunicações quebraram grandes barreiras e se tornaram "massificadas". Milhões de pessoas, todos os dias, estão em contato com alguma forma de comunicação e sugestão propagadas pela televisão, pelo rádio e, mais recentemente, pela internet. Assim, as comunicações foram transformadas em um setor estratégico para a manutenção da sociedade.

O Ministério das Comunicações é o órgão do Poder Executivo federal responsável pela elaboração e cumprimento das políticas públicas de três grandes áreas: radiodifusão, serviços postais e telecomunicações, com base na Constituição Federal e na legislação específica: Código Brasileiro de Telecomunicações, criado pela lei no 4117, de 27/8/1962, e regulamentado pelo decreto-lei no 236, de 28/2/1967; Lei Geral de Telecomunicações (lei no 9.472, de 16/7/1997); lei no 10.052, de 28/11/2000, que criou o fundo para o desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel).

Os meios de comunicação social tomaram especial importância no século passado. O mundo conheceu um avanço tecnológico ímpar, que afetou o modo de as pessoas se relacionarem e, sobretudo, a forma como elas se comunicam.

A Igreja católica, ciente da importância dos meios de comunicação para o anúncio da Palavra de Deus, tem demonstrado extrema preocupação com o seu uso indevido. Ao longo dos anos, a Igreja tem emitido pareceres e documentos acerca do uso coerente e cristão dos meios de comunicação social por parte das instituições religiosas, em sua missão apostólica, e por parte das instituições civis. Entre os documentos mais importantes, está o decreto Inter Mirifica, do papa Paulo VI, e a instrução pastoral Aetatis Novae, do papa João Paulo II, além de inúmeras instruções pastorais. Todos os anos, o Papa envia uma carta aos cristãos, para o Dia das Comunicações, discorrendo a respeito das novas formas de difusão do pensamento e da Palavra de Deus.

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3 de Maio, DIA DO SERTANEJO

Vivendo na caatinga, um ambiente castigado pela escassez de chuvas e aridez, o sertanejo é um bravo homem da terra. Poucas civilizações no mundo conseguiriam alcançar o feito dessa gente corajosa. O sertão, com seus ventos bíblicos, calmarias pesadas e noites frias, impressiona. Cortado por veredas e árvores retorcidas em desespero, todo ele são monótonos caminhos ressequidos. As "pueiras", lagoas mortas, de aspecto lúgubre, são o único oásis do sertanejo.

Ele sobrevive porque é uma raça forte. Assim como o cacto mais resistente, o sertanejo foi feito para o sertão. Tem o pêlo, o corpo e a psicologia próprios para suportar o suplício da seca. Conhece profundamente a flora e fauna. Como os cactos , o mandacaru e toda natureza adaptada ao árido, o sertanejo sobrevive com muito pouco. Água é uma dádiva que vê de vez em quando. Com todas as adversidades, ainda ama o sertão, e dificilmente se habitua a outro lugar. Desde pequeno convive com a imagem da morte. Sua grande vitória é chegar ao dia seguinte, comemorando o triunfo da vontade de viver.

Origens

No sertão, a mistura de raças deu-se mais entre brancos e índios. O jesuíta, o vaqueiro e o bandeirante foram os primeiros habitantes brancos que migraram para a região. Deram origem aos tipos populares que compõem o sertão: o beato, o cangaceiro e o jagunço. Todos com um senso de tradição levado a ferro e fogo, honradez como pouco se vê hoje em dia e incrível fervor religioso, herança dos missionários da Igreja. O grande ícone do sertão é o conhecido Padre Cícero, beato que se tornou líder messiânico em Juazeiro do Norte. Quanto às mulheres sertanejas, estas são muito diferentes das do litoral: rezadeiras, rendeiras, mocinhas ingênuas, bruxas velhas e alcoviteiras. Mulheres de coragem e encrenqueiras.

Euclides da Cunha

Ao tentar compreender a psicologia do sertanejo, o escritor e jornalista Euclides da Cunha, através de sua famosa obra “Os Sertões”, fez um ensaio revelador sobre a formação do homem brasileiro. Desmistificou o pensamento vigente entre as elites do período, de que somente os brancos de origem européia eram legítimos representantes da nação. Mostrou que não existe no país raça branca pura, mas uma infinidade de combinações multirraciais. Além disso, foi o primeiro a reportar cuidadosamente o episódio da Campanha de Canudos, um festival de massacres de homens e mulheres que entrou para a história.

Por essas e outras, o homem do sertão é um “grande personagem numa paisagem inóspita”, que merece toda a admiração devida por sua luta diária pela sobrevivência.

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1º de maio

Eu sou um pacifista, trabalho pela paz e para um mundo melhor…  Eu quero ver o mundo do cume alto de uma montanha!!!

Raul Seixas

No espreguiçar do amanhecer,
A aurora abraça o sol,
Acordando homens e mulheres,
Para os exercícios no arrebol.

Todos correm para os campos da vida,
Na diversidade de suas diferenças.
Com mão no arado, pisam forte
Exultando suas crenças.

Valentes,
Erguem em seus braços,
Bandeiras ferramentas,
No quilate responsabilidade
No uso a função que alenta.

Seja caneta, bisturi,
enxada ou mesmo um liberal,
Não importa o instrumento,
Todos trabalham igual.

Dignificando o tempo,
Marcham ao encontro do promissor,
Prosperidade para o amanhã,
Recompensa do labor.
Abençoadas são as mãos do trabalhador.

Autoria: Jair Martins

A origem do Dia do Trabalho

Na maioria dos países industrializados, o 1º de maio é o Dia do Trabalho. Comemorada desde o final do século XIX, a data é uma homenagem aos oito líderes trabalhistas norte-americanos que morreram enforcados em Chicago (EUA), em 1886. Eles foram presos e julgados sumariamente por dirigirem manifestações que tiveram início justamente no dia 1º de maio daquele ano. No Brasil, a data é comemorada desde 1895 e virou feriado nacional em setembro de 1925 por um decreto do presidente Artur Bernardes.
Chicago, maio de 1886

Baixos salários e jornadas de trabalho que se estendiam até 17 horas diárias eram comuns nas indústrias da Europa e dos Estados Unidos no final do século XVIII e durante o século XIX. Férias, descanso semanal e aposentadoria não existiam. Para se protegerem em momentos difíceis, os trabalhadores inventavam vários tipos de organização – como as caixas de auxílio mútuo, precursoras dos primeiros sindicatos.
Com as primeiras organizações, surgiram também as campanhas e mobilizações reivindicando maiores salários e redução da jornada de trabalho. Greves, nem sempre pacíficas, explodiam por todo o mundo industrializado. Chicago, um dos principais pólos industriais norte-americanos, também era um dos grandes centros sindicais. Duas importantes organizações lideravam os trabalhadores e dirigiam as manifestações em todo o país: a AFL (Federação Americana de Trabalho) e aKnights of Labor (Cavaleiros do Trabalho). As organizações, sindicatos e associações que surgiam eram formadas principalmente por trabalhadores de tendências políticas socialistas, anarquistas e sócio-democratas. Em 1886, Chicago foi palco de uma intensa greve operária. Dia 1º de maio, os trabalhadores realizam uma grande manifestação – foi a última do período em que não houve violenta repressão policial. Nos dias seguintes, toda ação dos operários foi duramente reprimida pela polícia, com mortos, feridos e muitos presos. As conseqüências chocaram o mundo: depois de um julgamento sumário, várias lideranças foram condenadas a prisão perpétua e oito deles, à morte na forca. Aos poucos, porém, vários Estados norte-americanos começaram a estabelecer jornadas de trabalho menores, de dez e até de oito horas.

A data vira uma instituição

Dois anos depois, em 1888, a AFL marcava para o dia 1º de maio manifestações de protestos e reivindicações por uma jornada de trabalho de oito horas. Em 1890, o 1º de maio foi comemorado com manifestações em várias cidades européias e norte-americanas, organizadas por sindicatos, partidos e associações de trabalhadores. Nesse mesmo ano, a Segunda Internacional, associação mundial de trabalhadores socialistas, aprovou em seu congresso a fixação do 1º de maio como Dia do Trabalhador: "Festa dos trabalhadores em todos os países, durante a qual o proletariado deve manifestar os objetivos comuns de suas reivindicações, bem como a sua solidariedade", declarava o documento daquele congresso.

As comemorações no Brasil

No Brasil, as comemorações do 1º de maio também estão relacionadas à luta pela redução da jornada de trabalho. A primeira celebração da data de que se tem registro ocorreu em Santos, em 1895, por iniciativa do Centro Socialista, entidade fundada em 1889 por militantes políticos como Silvério Fontes, Sóter Araújo e Carlos Escobar. A data foi consolidada como o Dia dos Trabalhadores em 1925, quando o presidente Artur Bernardes baixou um decreto instituindo o 1º de maio como feriado nacional. Desde então, comícios, pequenas passeatas, festas comemorativas, pic-nics, shows, desfiles e apresentações teatrais ocorrem por todo o país.

Coincidências do 1º de maio

• Há 2.000 anos, os romanos realizavam no dia 1º de maio rituais para as deusas Flora e Maia, seres femininos relacionados às flores e aos cereais. As cerimônias anunciavam a chegada da primavera na Europa. Nem mesmo os escravos trabalhavam nesse dia.

• No dia 1º de maio de 1531, aprendizes de artesãos da cidade de Lucca (Itália) promoveram um protesto pela fixação de um salário mínimo e por uma jornada de trabalho reduzida.

• No século XIX, os Estados norte-americanos de Nova York e Pensilvânia celebravam o Moving Day em 1º de maio. Era o dia em que se comemorava os contratos de trabalho entre patrões e empregados.

• No dia 1º de maio de 1831, serradores de Bordeaux (França), revoltados com a mecanização do trabalho, destruíram as serras modernas e realizaram um quebra-quebra geral.

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